No mar dos Açores há montes submarinos e fontes hidrotermais com grande riqueza biológica e geológica que cientistas e ambientalistas querem ver protegidos antes que venham a ser marcados com um “X” num qualquer mapa do tesouro cobiçado por empresas mineiras. Este receio é o mote para mais um debate sobre mineração em mar profundo organizado pela Associação Natureza Portugal/World Wide Fund for Nature (ANP|WWF) e pela Associação de Ciências Marinhas e Cooperação (Sciaena), com investigadores e membros do Governo Regional dos Açores, a 28 de fevereiro, no Faial.
As duas organizações não-governamentais temem que a existência de cobre, cobalto, níquel ou manganês nos fundos marinhos do arquipélago atraia a extração mineira, com impactos ambientais nefastos para os habitats e as espécies residentes ou em rotas migratórias, algumas já em risco de extinção.
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