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"As cidades têm de ser como as esponjas e o que aconteceu no Porto mostra bem isso", diz geógrafo Rio Fernandes

Um rio, um possível muro de betão e o novo conceito da “cidade esponja” que está a tornar-se popular e pode mesmo ser uma resposta para os fenómenos climáticos extremos

Já ouviu falar do novo conceito de “cidade esponja”? Lá fora, na Europa, mas também nos EUA e no Canadá, está a ganhar adeptos, e o geógrafo Rio Fernandes acredita que o que aconteceu no sábado, no Porto, ajuda a perceber porquê.

Na prática, “as cidades têm de ser como esponjas”, diz o especialista e professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, consciente de que o caudal de água que varreu a baixa do Porto depois de chuva intensa e concentrada no tempo, mostra a importância de ter solos permeáveis, capazes de absorver esta água.