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Operação Admiral: “Cabeça do polvo está na Europa, o nó começou a ser desatado em Portugal”, diz o magistrado português que colabora no caso

José Guerra colaborou na Operação Admiral e revela ao Expresso que foram as autoridades portuguesas que detetaram a fraude fiscal de mais €2,2 mil milhões que passou por 16 países da Europa. “O processo começou em Portugal, mas foi possível fazer a ligação entre oito mil empresas em quase toda Europa”, conta José Guerra, da Procuradoria Europeia

Andrew Brookes

Foi em Coimbra que as autoridades detetaram um tentáculo de um polvo que cobriu 17 países da Europa e provocou um prejuízo de 2,2 mil milhões de euros em IVA que terá ficado por pagar. A descoberta foi da Autoridade Tributária que estranhou o facto de umas empresas “de pequena dimensão apresentarem uma faturação invulgar”, explica José Guerra, magistrado da Procuradoria Europeia que está em Portugal para acompanhar as buscas que tanto a AT como a PJ efetuaram em território nacional.