Durante várias décadas, a depressão foi associada à existência de baixos níveis de serotonina — um neurotransmissor que assegura a comunicação entre os neurónios — no cérebro das pessoas afetadas pela doença.
Uma revisão abrangente de várias meta-análises e estudos publicados sobre este assunto, publicada recentemente na revista científica "Molecular Psychiatry", revelou, contudo, que "não há evidência científica sólida" de que a depressão esteja associada ou seja causada por uma baixa concentração de serotonina ou uma reduzida atividade deste neurotransmissor.
"A maioria dos estudos não encontrou evidências de uma redução da atividade da serotonina em pessoas com depressão, comparativamente a pessoas [sem esta doença]", sublinha a equipa de investigação britânica que realizou a análise.