“Não há bem que sempre dure, nem mal que não acabe”, sentencia Ana Duarte, olhos fixos na neta Diana, que pula-pula, de cinto apertado, no Trampolim 6 Heróis, instalado na Rotunda da Boavista, uma dezena de dias antes da noite mais longa do Porto. O mal foi a “maldita pandemia” que interrompeu por dois anos o velho São João à moda do Porto. “Estica as pernas”, atira a avó da menina, de seis anos, enquanto comenta que “o povo está deserto de se divertir” depois de não ter “gozado” o São João em 2020, e apenas ter tido um “cheirinho” a festa no ano passado, nos três Fun Parks com controlos sanitários autorizados pela Câmara.
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Santos Populares: o São João mais desejado está de volta ao Porto
No Bairro do Falcão ensaia-se a rusga de Campanhã, quatro vezes campeã, agora em busca do penta. Tudo está a postos para a noite mais longa da cidade. À meia-noite há fogo de artifício, este ano lançado a partir do rio Douro e não da Ponte Luiz I, devido às obras em curso