Sociedade

Médicos pedem regresso da “task force”: “saída de Gouveia e Melo deixou vacinação órfã”

Médicos acreditam que é necessário aplicar o modelo de vacinação implementado pela task force. Meta é administrar duas vacinas a 2,3 milhões de pessoas até dezembro
TIAGO PETINGA/Lusa

O presidente do Sindicato Independente dos Médicos, o bastonário da Ordem dos Médicos e o antigo presidente da Associação de Médicos de Família partilham da mesma ideia: a vacinação da gripe - juntamente com a dose extra da vacina contra a covid-19 - exige o retorno ao modelo comandado pelo vice-almirante Gouveia e Melo para o combate à pandemia. Esta segunda-feira foi o primeiro dia da modalidade “casa aberta” e, segundo o Correio da Manhã”, verificaram-se filas em vários centros.

A meta estabelecida é de imunizar 2,3 milhões de pessoas com duas vacinas até dezembro. O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, diz que a “saída de Gouveia e Melo deixou a vacinação órfã”.

“É preciso chamar o vice-almirante. Está a fazer muita falta e penso que sem ele não iremos lá”, defende o antigo presidente da Associação de Médicos de Família, Rui Nogueira. Roque da Cunha, responsável do Sindicato Independente dos Médicos, pede uma explicação: “O Governo tem de explicar porque retirou o vice-almirante e fechou centros de vacinação quando há a necessidade de vacinar mais de dois milhões de pessoas com mais de 65 anos”.