Estamos no meio de uma crise global de solidão que nos atingiu muito antes do “distanciamento social” ter entrado no nosso vernáculo e os nossos sorrisos terem sido escondidos por máscaras. De acordo com um estudo de 2019, um em cada cinco millennials nos Estados Unidos diz não ter amigos. Sessenta por cento dos residentes em casas de repouso nos Estados Unidos não têm visitantes. No Japão, as pessoas com mais de 65 anos cometem crimes rotineiramente para evitarem o isolamento social vivendo na prisão. O problema é tão grave que, em 2018, o Reino Unido nomeou o seu primeiro ministro da solidão.
Este é o século mais solitário que a Humanidade já conheceu, mas não surgiu de um dia para o outro. Os nossos smartphones e, em particular, as redes sociais desempenharam um papel fundamental. Bem como a migração em larga escala para as cidades. O aumento de uma economia gig deixou muitos trabalhadores sem um sentimento de comunidade no local de trabalho e mudanças fundamentais na forma como vivemos.