Em Portugal, quase metade da população (aproximadamente 46%) mora num apartamento, enquanto 37% das pessoas vivem em moradias e 18% em casas semi-destacadas ou geminadas, isto é, paredes-meias com outra habitação. Os dados são relativos a 2019 e foram publicados pelo Eurostat, o gabinete de estatísticas da União Europeia, esta sexta-feira.
Com estes dados, Portugal é 14.º país da UE onde uma percentagem maior de pessoas vive em apartamentos. Os valores relativos à habitação são, na verdade, muito semelhantes à média da União Europeia. Segundo o Eurostat, quase metade (46%) da população da UE mora em apartamentos, enquanto pouco mais de um terço (35%) vive em moradias e quase um quinto (19%) em casas geminadas. Todos os dados referem-se, mais uma vez, a 2019.
Os apartamentos são o tipo de residência mais comum em Portugal e em outros 13 Estados-membros. Destaque para a Letónia (66%), Espanha (65%) e a Estónia (61%) que são os três países da União Europeia onde as pessoas mais vivem em apartamentos, de acordo com o gabinete de estatísticas.
Por outro lado, os Estados-membros com uma percentagem menor de população residente em apartamentos são a Irlanda (8%), os Países Baixos (21%) e a Croácia (22%). Os habitantes destes três países dão preferência a residências mais independentes. No que diz respeito a moradias independentes, na Croácia, na Eslovénia, na Hungria e na Roménia mais de dois terços da população vive nestas casas.
Por último, quanto às casas semi-destacadas realçam-se-se os Países Baixos e a Irlanda: são os únicos países da UE onde mais de metade das pessoas vive neste tipo de residência (58% e 53%, respetivamente em 2019).
Maioria dos europeus vive em habitações próprias
Há dois anos, a grande maioria (70%) da população residente na União Europeia vivia numa casa ou apartamento que possuía.
Havia, por isso, mais proprietários do que inquilinos em todos os Estados-membros em 2019. As quotas mais elevadas de proprietários observam-se na Roménia (96%), Hungria (92%) e Eslováquia (91%).
Já as percentagens mais baixas de residências que são ocupadas pelos próprios proprietários registam-se na Alemanha (51%) e na Áustria (55%).