Uma operação complexa coordenada pelo Ministério da Saúde, em conjunto com o da Educação e com uma rede de laboratórios, vai testar os professores, funcionários e alunos do secundário das escolas públicas do continente, noticia o jornal Público.
Constittuídas por enfermeiros, técnicos e administrativos, as equipas móveis de testagem permanecerão numa escola por concelho, anteriormente selecionada, onde se terão de deslocar os alunos e professores para serem testados. Uma repetição dependerá da incidência de casos de doença.
Segundo o mesmo jornal, o modelo utilizado será o que já se encontra em voga no terreno com a Cruz Vermelha, que desde finais de janeiro já testou cerca de 55 mil pessoas em escolas do continente. No entanto, laboratorios privados serão chamados a colaborar desta vez, até porque só num primeiro varrimento se espera ter um universo de cerca de 500 mil pessoas.
Apesar de a Cruz Vermelha já se encontrar no terreno a fazer testes rápidos de antigénio, cujo resultado é conhecido em meia hora, laboratórios privados com os quais o Público falou indicam que farão testes automatizados - lidos por uma máquina num laboratório central e comunicados às autoridades de saúde em 24 horas.
Uma alteração à Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2 de meados de fevereiro já havia dado conta de que se poderiam utilizar testes com amostras de saliva nas escolas, como alternativa à recolha de material do trato respiratório, através de zaragatoa.
Após uma primeira testagem testagem, espera-se que a operação vá sendo paulatinamente alargada a todas as escolas públicas do país, à medida que este desconfina.