Quando a BKA pediu a Portugal que extraditasse Christian Brückner para ser julgado na Alemanha por crimes relacionados com tráfico de droga já sabia que o suspeito podia estar ligado ao desaparecimento de Madeleine McCann. Em junho de 2017, a polícia alemã já tinha recebido a dica que está a provocar mais uma reviravolta no caso da criança inglesa desaparecida da casa onde estava com os pais e os irmãos na Praia da Luz, Algarve, a 3 de maio de 2007. Segundo uma fonte judicial, Christian foi ouvido por uma testemunha num bar alemão a gabar-se de estar envolvido no rapto da criança de três anos. Estava alcoolizado e deixou escapar a ‘bravata’ em maio de 2017, numa altura em que o décimo aniversário do desaparecimento de Maddie devolveu o caso à ribalta.
A informação foi transmitida pela testemunha à polícia inglesa, que, por seu lado, a passou à polícia alemã. Mas não havia mais nada do que um indício gritado num bar numa noite de copos. A BKA contactou então a Polícia Judiciária, que, por precaução, tinha guardado desde 2007 todos os números de telefone acionados na noite de 3 de maio na zona da Praia da Luz. Por regra, estes dados são apagados com o decorrer do tempo, mas como havia suspeita de crime nunca foram destruídos.
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.
Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.