Sai um chiripiti para a mesa do canto, dois gelados embelezados com um pauzinho de baunilha cada, e três cafés. Aquela mesa, com uma família de quatro pessoas junto ao vidro que separa o espaço interior da Cervejaria Galiza da rua onde o restaurante foi debutado há 47 anos, é a mais composta numa hora de almoço envergonhada.
Exclusivo
“Temos resistido às tempestades.” A emblemática cervejaria portuense de que os trabalhadores tomaram conta sobrevive à reabertura
Reabriu no dia 19, sobrevivente ao período de confinamento, mas com um terço dos clientes - e das receitas - e os salários com um mês de atraso. Reportagem na Cervejaria Galiza, no Porto, com futuro incerto seis meses depois do início da luta dos trabalhadores pela permanência no espaço