Marta Temido carrega a pesada responsabilidade de garantir a resposta do Serviço Nacional de Saúde aos portugueses infetados pelo novo coronavírus quando todos sabem que essa é uma missão impossível de cumprir sem falhas. Nenhum país estava preparado para uma pandemia como a de covid-19 e nenhum governante tem a salvação.
Prática por natureza, a ministra da Saúde aumentou as horas que agora têm os seus dias, tentando, ainda assim, manter um único limite: conseguir dormir sete horas. Com o apoio do marido, está dispensada das tarefas domésticas, podendo dedicar-se totalmente às centenas de incumbências que passou a ter de assegurar: reuniões, mensagens, videoconferências, telefonemas, balanços... As refeições são leves e quase em frente ao computador, hábito que já tinha.
Não tem equipamento de proteção individual nem usa máscara e luvas, porque é o comportamento correto e recomendado pelos especialistas em saúde pública para quem não está doente nem lida com doentes. Em casa, não fez nenhum reforço, nem mesmo de medicação.
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