Uma equipa desfalcada não se resume só a mais trabalho, pode traduzir-se em menos vida. “Os dois anestesistas servem para ir à ‘gastro’ se o doente está a sangrar, para tirar a dor nos enfartes, para ir ao recobro, para a Urgência ou para o bloco de partos. Este ano já tivemos duas situações em que a equipa de anestesia não conseguiu ajudar a cirurgia, a entubar por exemplo, e o doente morreu”, denuncia o mesmo médico.
E recorrer a prestadores de serviços indiferenciados para ter mais batas brancas nas Urgências pode ter efeitos irreversíveis: “A formação de alguns colegas é muito fraca e morrem pessoas. Ainda há pouco tempo, uma senhora foi medicada na Urgência com paracetamol e um dia depois entrou no bloco com uma isquemia intestinal e morreu”, conta um especialista do Amadora-Sintra.
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