No mundo dos bancos centrais tudo pode mudar num ápice. É por isso que cada palavra usada pelos governadores é medida com regra e esquadro, para evitar choques ou distorções repentinas no mercado. E se a zona euro vive ainda dias a ressacar de uma inflação feroz, que aniquilou parte dos rendimentos das famílias nos últimos anos, pode passar agora a ter de lidar com o seu inverso. Um cenário que também não é desejado pelo Banco Central Europeu (BCE), que almeja ter os preços a crescer 2% todos os anos.
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E se a nova luta do BCE for contra uma inflação demasiado baixa?
A queda maior do que o esperado da inflação de setembro levantou receios de que o crescimento dos preços possa voltar a um patamar muito reduzido. Lagarde deixou o aviso na última reunião, olhando também com apreensão para o abrandamento das economias