Um primeiro alívio na austeridade monetária na zona euro tem hora marcada para a próxima quinta-feira, 6 de junho, mas o que se vai seguir até final do ano continua uma incógnita nas declarações dos dirigentes do Banco Central Europeu (BCE). Joachim Nagel, o presidente do Bundesbank, o banco central alemão, o mais importante do euro, disse claramente à Bloomberg: “É ainda muito cedo para se especular sobre o que se segue depois de um possível corte em junho.” A maioria continua a não querer comprometer-se com um ciclo específico e calendarizado de cortes até final de 2024. Robert Holzmann, o governador do banco central austríaco, considerado o chefe de fila da linha dura dentro do BCE, sublinhou, esta semana, que não há nenhum processo “automático” depois do primeiro corte.