A crise da dívida acabou com a ideia de que os países do euro nunca iriam à falência porque a pertença a uma zona monetária única os protegeria de quaisquer problemas cambiais. Rapidamente ficámos a saber que assim não é e, mais, que a União Económica e Monetária estava de tal forma mal desenhada que foi até necessário trazer o Fundo Monetário Internacional (FMI) para os resgates da Grécia (2010), Irlanda (2010) e Portugal (2011). Entretanto, a zona euro evoluiu e tem hoje mecanismos para lidar com novas crises: para travar os seus primeiros sinais (Banco Central Europeu) ou para acudir aos países (Mecanismo Europeu de Estabilidade). É uma evolução positiva? Sem dúvida. Chega para lidar com novas crises? Não.
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A França não é a Grécia? Não, e isso é mau
A zona euro tem hoje armas poderosas para lidar com crises de dívida. Mas França é demasiado grande para falir