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Dos relvados para o roupeiro dos mortais: o negócio (e a paixão) das camisolas de futebol

Há todo um universo de colecionadores de camisolas de futebol ‘vintage’, mas as redes sociais popularizaram uma tendência que lançou o fenómeno para outras fronteiras. O negócio vai de vento em popa e até as marcas de alta-costura estão atentas

Simon Hofmann - FIFA/Getty Images

A primeira camisola da coleção de Alfredo Marques, português nascido e residente na Alemanha, ostenta o número 2 e o nome de Jorge Costa. Fervoroso benfiquista, Alfredo tem hoje “umas 300 ou 400” camisolas do Benfica e da seleção nacional. Mas a do antigo capitão do FC Porto, usada no Euro 2000 no jogo com a Alemanha e que lhe chegou às mãos através de um elemento do staff da Mannschaft, tem um lugar especial: “Sempre teve muito valor para mim, agora ainda mais. Era jogador do FC Porto, mas foi sempre um exemplo de espírito de sacrifício.”