Da gruta de Qesem, em Israel, até a um qualquer jardim de Lisboa ou Porto vai uma chama com, pelo menos, 400 mil anos. A Humanidade não logrou tal feito com uma única ignição, mas esse detalhe deixou de ser problema para quem já abandonou a era da pedra lascada e controla com um app um fogo que, por vezes, arde sem se ver. Em qualquer dos cenários é a sobrevivência que está em causa: no paleolítico, as fogueiras confecionavam comida e afastavam animais esfaimados; na atualidade, o fogo continua indispensável para fazer comida, e afugenta os amigos, caso o resultado fique aquém do esperado.
E é nesse preciso momento que os fãs da labareda descobrem que as churrasqueiras ou os grelhadores não são todos iguais. Até porque os de nova geração costumam ser apresentados como barbecues — independentemente de consumirem carvão, pelotas (pellets), gás ou eletricidade.