Um grupo de amigos encontra-se para jogar; é uma sessão de um jogo narrativo. Apropriadamente, existe um mestre de jogo que define um determinado universo, o mundo do jogo; os jogadores criam as personagens que vão habitar esse mundo, de acordo com o conjunto de regras que organizam, necessariamente, qualquer tipo de jogo. Em cena estão, assim, os jogadores e as personagens que eles criam e representam; ou melhor, estão atores, que jogam, e que enquanto jogadores criam as personagens de um determinado mundo, que está a ser criado à medida que o jogo prossegue. Existe um dado importante, em toda esta história: o mestre do jogo suicidou-se.
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Teatro: O dono do jogo matou-se. E agora?
O mestre do jogo suicidou-se. Os restantes jogadores — o irmão, o melhor amigo, a namorada e a amiga de infância — decidem, mesmo assim, continuar e concluir o jogo. “High Fantasy (I'm in Love)”, proposta de Afonso Molinar no CAL — Centro de Artes de Lisboa