A baleia mais solitária do mundo, conhecida como “52” por ser a única que produz um som na frequência de 52 hertz, é a inspiração de “52blue” (na foto), nova criação do coreógrafo brasileiro Francisco Thiago Cavalcanti, que se estreia esta semana no Teatro do Bairro Alto (no âmbito do Festival Alkantara, Lisboa). Consta que a baleia foi descoberta em 1989. Os cientistas especulam que o seu canto singular possa ser resultado de uma malformação. Este é também o motivo que determina a sua solidão nas profundezas dos oceanos, é uma frequência demasiado baixa para os humanos detetarem e demasiado alta para chegar às outras baleias. Nesta peça, Francisco Thiago Cavalcanti está sozinho em palco, numa composição que o move entre o canto e a dança, entrelaçados pelas temáticas da solidão, saudade e sentimento de falta.
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Dança: O canto da baleia solitária e o olhar triste do cavalo
“52blue”, espetáculo de Francisco Thiago Cavalcanti, inspirado na baleia mais solitária do mundo, apresenta-se no Teatro do Bairro Alto, no contexto do Festival Alkantara, a decorrer em Lisboa. “Também Se Matam Cavalos”, do mesmo criador, é apresentado dia 29, no Convento de São Francisco, em Coimbra