Uma carta guardada durante 50 anos. Missiva que Raimundo Gaudêncio traz junto à pele, como uma relíquia. Carta de amor que, segundo a ordem natural das coisas, jamais será decifrada, pois ele não sabe ler. Cícero, autor da carta, sabia que Gaudêncio era analfabeto. Mas essa pode ser a única forma de comunicação que resta para pronunciar um amor que não se cumpriu. Aos 71 anos, Raimundo, que em criança abandonou a escola para ajudar o pai na roça, decide então aprender a ler.
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Livros: Stênio Gardel numa história de amor ‘queer’
“A Palavra que Resta” é um romance sobre o que não foi dito. Ou sobre o que foi dito mas só muito tarde compreendido, entre duas pessoas unidas por um amor que não se cumpriu