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Exposições: A prisão e a liberdade na pintura de Nadir Afonso em Faro

Como uma escrita, um ritmo ou uma música nova, Nadir reinventou a sua pintura. Em Faro, vemo-la a mexer

“Máquina Cinética” (c. 1956), pintura motorizada rodando sem fim sobre si mesma

“Por capricho da sorte, um deles [arquitetos] evadiu-se da linha pura, para se embrenhar todo inteiro nas suas visões frenéticas e no labirinto escaldante da sua irresistível paixão pela pintura. Já se sabe que me refiro a Nadir, o ponto de interrogação mais perturbante que surgiu lá pelo Porto.” Esta citação data de 1945 e é do pintor Dordio Gomes, que ao tempo dirigia a Escola de Belas-Artes do Porto; ela é o ponto de partida e de chegada de uma excelente exposição, com curadoria de Rita Maia Gomes, dedicada à pintura de Nadir Afonso (1920-2013) entre os anos de 1930 e os de 1950.