É, certamente, o acontecimento do ano no campo das artes visuais. Independentemente de qualquer outra consideração, a tão aguardada abertura na capital de um museu inteiramente privado que albergará a coleção de Armando Martins, uma das maiores do país, corresponde a um acrescento de oferta muito significativo. Com isto cumpre-se um desígnio às vezes ignorado pelos colecionadores: ir além do fetichismo de adquirir e fazer dessa compulsão um instrumento de partilha e criação de públicos. Mas o museu tem um enquadramento sui generis. Pode ser a mais burguesa das ideias, mas associar um hotel de 5 estrelas a um museu com um acervo particularmente impressivo, em quantidade e qualidade é algo eficaz.
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Exposições: chegou o MACAM, um museu para todos
Em Lisboa, Armando Martins abre a sua excelente e extensa coleção ao grande público. É um acontecimento: aí está o MACAM