Primeiro ouvir, ainda antes de as palavras se distinguirem, depois o andar, o entrar, o ver, o ler, sempre com a litania do verbo a cercar-nos, depois descobrir o poema que dá nome a tudo e que João Villaret popularizou (1950), depois andar à roda num carrossel visto a partir de fora, depois sentir o caminho e a corrida que vai de Ceca a Meca, e, depois é mesmo depois, a palavra e o sentido que não funciona, estamos sem antes, sem depois, vivemos a “Procissão”.
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Exposições: “Procissão”, o museu e o manicómio no turbilhão dos sentidos
Em “Procissão: Louvar e Santificar”, entramos no território da alteridade ligada à doença mental, que nunca se esconde, bem pelo contrário. No MAAT, em Lisboa, até 1 de julho