Funcionando como uma antológica orgânica, esta exposição é um bom mostruário de alguns dos traços que fazem o perfil artístico de Alice Geirinhas. Por um lado, o recurso a diferentes dispositivos (que vão do desenho ao vídeo, à apropriação e transfiguração de imagens e textos e à escultura), por vezes de forma colaborativa, ou de um modo que ganha formulações distintas quebrando aqui divisões artificiais entre a artista e a ilustradora. Por outro, há linhas programáticas que atravessam todo o seu trabalho.