O título deste texto é parcialmente tomado de empréstimo ao do livro de entrevistas que Pierre Cabanne fez a Marcel Duchamp em 1967, “Engenheiro do Tempo Perdido”. Confesso que foi grande a tentação em citá-lo na íntegra sem colocar ‘pintura’ no lugar de ‘tempo’, porém, a pintura ficava lá muito bem; ela é também tempo perdido e, nos melhores casos, tempo reencontrado. E se em vez de pintura escrevermos imagem? E se em vez de imagem escrevermos ilusão?
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Exposições: Cruz-Filipe, o engenheiro da pintura perdida
“Modo de Ver”:, pintura de Cruz-Filipe na Gulbenkian: consciência visual, exaltação do efémero e cintilação do momento perdido e logo recuperado