É bom ficar a saber que James Gunn continua a manter no seu cinema aquele olhar de criança entusiasmada numa loja de brinquedos com ordem para ficar com tudo o que quiser. Este “Superman” tem todo esse fervilhar juvenil, em especial de quem em 2010 fazia “Super-Quê?”, precisamente uma comédia a gozar com os filmes de super-heróis, objeto que em Portugal foi diretamente atirado para o circuito do home cinema. Mas também é dececionante perceber que com todos os milhões que a Warner lhe deu, Gunn se perca um pouco na criação de um novo universo DC e seja trapalhão na escala dos valores mais puros do extraterrestre protetor do planeta.