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Cinema: “A Cor Púrpura”, uma miséria impecavelmente limpinha

A versão de 2024 de “A Cor Púrpura” acompanha a história de Celine, uma afrodescendente do início do século XX. Um ‘reboot’ com pouco rasgo

Fantasia Barrino é a protagonista de “A Cor Púrpura”, realizado pelo ganês Blitz Bazawule

Em 1985, Spielberg adaptou um romance de Alice Walker (“A Cor Púrpura”) que procurava fazer-nos cúmplices do calvário de Celie: uma afrodescendente da Geórgia rural que atravessava a primeira metade do séc. XX como vítima ou testemunha de diferentes formas de opressão: familiar, racial, de género — sobretudo, por via do seu casamento forçado com um homem brutal.