Diz a notícia:
“Gamlet Zinkivsky tem um novo desafio em mãos. O artista ucraniano de 35 anos está agora a pintar murais na sua cidade natal de Kharkiv, a segunda maior do país, no meio da destruição causada pela guerra.”
Antes de reconstruir, desenhar e dar cor.
Pintar ruínas. Dar cor ao que foi destruído. Um erro, uma precipitação, uma distracção? Qual a potência da cor nesse acto de ressurreição modesta — porque apenas material?
A destruição tem cores escuras, distribui um cinzento mortal, uma cor que vem da dinamite e de outros materiais que produzem escombros. As explosões escurecem a paisagem, uniformizam para baixo o que era de diferentes dimensões e cores; tudo se aproxima do chão: animais, edifícios e pessoas.