Em que lugar está a tua escola? Esta será sempre uma das perguntas mais ouvidas no dia em que são divulgados os rankings e as listas que permitem ordenar os estabelecimentos de ensino da média mais alta para a mais baixa em função dos resultados alcançados nos exames do secundário. Mas as perguntas também podem ser outras: que escola leva os seus alunos mais longe, comparando com outras com características semelhantes? Há concelhos com maior concentração de notas altas? E porque é que entre dois estabelecimentos de ensino vizinhos um aparece no topo e outro no final? É feita alguma seleção de alunos?
Se nos primeiros anos de divulgação dos rankings os dados disponibilizados pelo Ministério da Educação (ME) não permitiam ir além de uma comparação entre médias nos exames — ignorando fatores com grande peso no desempenho escolar, como as condições económicas dos alunos e as habilitações dos pais —, agora é possível levar as análises um pouco mais longe. Sobretudo em relação ao universo das escolas públicas, para as quais é possível consultar alguns dados de contexto.