A presença de colégios nos primeiros 50 lugares (43, a melhor escola pública surge no posto 37, segundo as contabilidade do Expresso) dos rankings tem sido sempre esmagadora, mas ano após ano muitos investigadores alertam para os riscos de fazer uma comparação entre escolas apenas com base nos resultados dos exames nacionais, sem ter em conta a origem socioeconómica dos alunos e as suas condições de partida, profundamente desiguais no público e no privado.
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Rankings. Há 43 escolas privadas e 7 públicas no top 50, mas compará-las é “injusto, perverso e pouco sério”, diz investigadora
Os colégios privados continuam a ocupar os primeiros lugares dos rankings do ensino secundário. Quer isso dizer que fazem melhor trabalho do que as escolas públicas? Especialista em avaliação de aprendizagens alerta para o perigo dessa comparação e frisa que não é possível tirar ilações sobre a qualidade do ensino apenas com base nas notas dos exames