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Spinumviva volta a ensombrar Montenegro; primeiro-ministro tenta por vários meios evitar divulgação de clientes

Declarações do primeiro-ministro estão inacessíveis até que o TC decida. Não há prazo

Luís Montenegro com Hugo Soares, o seu braço-direito no Parlamento e no PSD
Tiago Petinga/Lusa

A 29 de abril, na véspera do debate com Pedro Nuno Santos, no último dia do prazo, Luís Montenegro entregou junto da Entidade para a Transparência (EpT) uma declaração única de rendimentos, património e registo de interesses em que declarava sete novos clientes da empresa Spinumviva. Onze dias depois das eleições — e, novamente, em cima do prazo em que automaticamente a lista de clientes se tornaria pública — voltou a entregar nova declaração, apresentando uma objeção à sua consulta e evitando assim que os nomes dos clientes fossem do conhecimento público.