António Costa teve maioria em 2022, a cavalgar a ambiguidade de Rui Rio em relação ao Chega, com um discurso a colar o PSD ao Chega e a explorar os receios do centro e o repúdio dos eleitores da esquerda. Agora, que Luís Montenegro já disse e repetiu que “não é não!”, quanto a coligações, entendimentos ou negociações do PSD com André Ventura, as três tendências socialistas - pedronunista, carneirista e neutra - concordam em manter a estratégia de agitar o perigo da extrema-direita. Francisco Assis, no entanto, pede para não se fazer uma campanha com base no “ressentimento e no “medo”. Luís Montenegro diz que o PS anda à “caça de gambozinos”.
Exclusivo
PS aposta na mesma estratégia da maioria absoluta: a colagem do PSD ao Chega
Os socialistas não acreditam na palavra de Luís Montenegro e continuam a carregar no discurso de colagem do PSD ao Chega. Se os sociais-democratas não se aliaram a André Ventura, ficam dependentes dele. É a estratégia de dramatização para caçar voto útil ao centro e à esquerda. Como fez António Costa