Quando desfez o tabu, em dezembro, e confirmou a sua recandidatura à liderança da IL, Rui Rocha prometeu uma solução de “coragem” e “mudança” para o país. Mas a mudança começa também pelo discurso, como se constatou na IX Convenção Nacional — onde viu renovada a sua confiança e anunciou Mariana Leitão como candidata presidencial —, numa estratégia mais arriscada, que visa piscar o olho aos descontentes e ao eleitorado do Chega e da AD. Embora já não se comprometa com fasquias eleitorais, o presidente da IL entende que é preciso conquistar essas fatias de eleitorado para o partido crescer nas urnas. “Vamos em frente, vamos acelerar” o país contra o populismo da direita e o wokismo da esquerda, defendeu no discurso de encerramento da reunião magna, e começa aqui o difícil ponto de equilíbrio para o partido.
Exclusivo
Antiwoke, atentos a Milei e de olho no eleitorado do Chega: os liberais mudaram o discurso e arriscam na disputa à direita
IL quer assumir moderação na Segurança e Imigração, mas vai contra políticas identitárias