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"Os líderes da oposição somos nós": Chega quer ser "parceiro preferencial", mas Governo recusa a pretensão e promete "diálogo com todos"

Depois das primeiras reuniões sobre Orçamento, Rui Tavares divulgou que dívida deve ficar abaixo dos 90%; Rita Matias fez eco das preocupações do Governo com execução do PRR

TIAGO PETINGA

O Chega garante ter a porta aberta ao diálogo, insiste em ser o "parceiro preferencial" do Governo e considera que o caminho vai adiantado no que diz respeito ao Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano. "Há condições favoráveis pelo menos na medida em que nos parece que temos um executivo que compreende o sinal político que os portugueses deram no dia 18 de maio", começou por observar Rita Matias, à saída da primeira das reuniões do Governo com os grupos parlamentares sobre OE, mas que também têm outros assuntos em cima da mesa. Já o Livre apelou à "pluralidade" e ao diálogo com todos e divulgou a "boa notícia" para o pais: o governo prevê um peso da dívida pública inferior a 90% do PIB no próximo ano.