Um dos principais desafios para o PCP no futuro próximo são as eleições autárquicas de 2025 e, em concreto a substituição de mais de metade dos presidentes de câmara (12 das 19 autarquias que são lideradas por comunistas) por imposição da lei de limitação de mandatos. Pelo palco do 22º Congresso, que termina este domingo em Almada, passaram alguns alertas para a necessidade de preparar esse combate eleitoral. Em conversa com o Expresso, vários dirigentes locais dizem acreditar que legislativas e autárquicas são eleições tão diferentes que o partido conseguirá estancar a queda eleitoral.
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Congresso do PCP: dirigentes acreditam que esforço coletivo vence o "desafio" da renovação nas autárquicas
Os comunistas não “individualizam” o projeto autárquico e, por isso, acreditam ter vantagem na troca de candidatos decorrente da lei de limitação de mandatos. Em Lisboa, PCP não integra uma frente de esquerda porque considera que o PS também faz parte do problema