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"Insuficiências", "dificuldades", "urgência": Paulo Raimundo abre Congresso com apelos de mais empenho ao PCP

O secretário-geral do PCP estreou-se no 22º Congresso do partido com um discurso em que reconheceu os “resultados aquém” e pediu “mobilização” aos militantes. Paulo Raimundo não poupou ao PS, acusando-o de ser "cúmplice" do Governo

XXII Congresso do PCP 15-12-2024-Paulo Raimundo, secretário-geral do Partido Comunista Português
Ana Baiao

Paulo Raimundo utilizou o longo discurso de abertura do XXII Congresso para ir destapando as “dificuldades” e “insuficiências” do partido. O assumir das fragilidades veio com um objetivo: alertar os comunistas para a real situação do partido de forma a pressioná-los a reforçar a militância, ou seja, a aumentar o trabalho de recrutamento e, assim, evitar o desaparecimento. “Precisamos de recrutar mais, recebendo e integrando quem se dirige ao partido, mas tomando a iniciativa junto de outros para o seu recrutamento”, pediu repetidamente a partir de Almada, onde também disse que é preciso o PCP "empenhar todas as suas forças" para derrotar a direita "demore o tempo que demorar".