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Voto contra o Orçamento? É "muito difícil não ser irrevogável", diz Ventura ao mesmo tempo que admite alinhar em alterações com o PS

No segundo dia das Jornadas Parlamentares do Chega, André Ventura voltou a acenar com o fantasma das eleições antecipadas, garantindo que não tem receio de ir à luta. “O partido deu ontem sinais de que está pronto para avançar”. Mas, ao mesmo tempo, admitiu votar ao lado do PS em alterações ao OE

PAULO NOVAIS/LUSA

No dia em que o Governo começa a segunda ronda de negociações com os partidos sobre o OE2025, André Ventura voltou a criticar o Executivo de Luís Montenegro, considerando que a conversa começa “manca” à partida com o primeiro-ministro a estar fora das reuniões, privilegiando o PS. E garantiu que o voto contra do Chega o documento é “irrevogável”.

Esse é o primeiro sinal errado, o primeiro-ministro não quer viabilizar este Orçamento de Estado, quer simplesmente fazer um artifício de negociação”, disse o líder do Chega à chegada do hotel em Castelo Branco, onde terminam esta terça-feira as Jornadas Parlamentares do partido sobre os “Desafios Orçamentais para 2025”.