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Montenegro quer candidato presidencial dos “quadros” do PSD

Moção para o Congresso divulgada esta segunda-feira promete alívio fiscal até 2028 e “prioridade máxima” ao sector da Saúde. Líder do PSD insiste na criação do crime de enriquecimento ilícito para não deixar o combate à corrupção nas mãos dos “extremismos”. E na redução da idade para votar para os 16 anos

Luís Montenegro discursa na sessão de encerramento do 28º Congresso Nacional da JSD, em Lisboa, a 23 de junho de 2024
FILIPE AMORIM/LUSA

O candidato presidencial apoiado pelo PSD às eleições de 2026 deve sair dos quadros do partido, defende Luís Montenegro na moção de estratégia global que apresenta às eleições diretas e ao congresso do partido, que vão decorrer em setembro. Uma formulação que exclui candidatos independentes, como poderá vir a ser o almirante Gouveia e Melo, assim como membros de outros partidos ainda que da Aliança Democrática, como poderia ser o caso de Paulo Portas.

“Há seguramente nos nossos quadros partidários, militantes com notoriedade e conhecimento profundo e transversal do país, das políticas públicas, das instituições democráticas e cívicas, da realidade geopolítica internacional, da nossa participação na Organização das Nações Unidas, na União Europeia, na Nato, na CPLP e em todas as plataformas internacionais em que intervimos. Personalidades que dão garantias de isenção e competência para cumprir as responsabilidades que a Constituição da República atribui ao mais alto magistrado da Nação”, lê-se na moção divulgada esta segunda-feira e que estabelece a estratégia do PSD para os próximos dois anos, o que inclui eleições autárquicas e presidenciais.