“Somos muito melhores a fazer programas políticos do que a aprovar estatutos”. Foi assim, de forma lacónica, que Rui Rocha fez um balanço da VIII Convenção da Iniciativa Liberal (IL). Uma reunião marcada no primeiro dia por críticas ao funcionamento do partido, que mostrou um partido dividido com o chumbo das duas propostas de alteração aos estatutos e no segundo dia por um largo consenso sobre o novo programa político, que recebeu luz verde com 98% dos votos (511 a favor, 10 abstenções e apenas um voto contra).
Para o líder da IL, a Convenção Estatutária, que terminou este domingo em Santa Maria da Feira, assinala o fim de um ciclo de seis anos desde o princípio dos princípios do partido até ao trajeto que levou o partido a transformar-se na quarta força política e a marcar presença em todos os Parlamentos (nacional, regionais e europeu).