Depois de terem perdido a representação nos parlamentos regionais da Madeira e dos Açores, o PCP conseguiu travar que o partido seguisse o mesmo rumo na União Europeia. Seria de esperar que agora o foco estivesse no próximo ato eleitoral – as eleições autárquicas de 2025 –, mas o partido acredita que poderá ter de voltar para a estrada ainda antes disso. “É prematuro dizer que só haverá eleições no próximo ano em setembro ou outubro”, adiantou o líder comunista na apresentação das conclusões do Comité Central sobre as eleições europeias.
Sem querer fazer “extrapolações” dos resultados das europeias para o contexto nacional, Paulo Raimundo não negou que a vitória do PS pode acrescentar pressão ao Governo, que ganhou as eleições legislativas de março com uma curta margem e continua sem conseguir passar medidas no Parlamento.