Uma semana depois de ter anunciado que iria tentar processar o Presidente da República (PR) por “traição à pátria”, o Chega formalizou o processo e acrescentou outras duas acusações: “coação sobre órgão institucional” e “usurpação”. A queixa surge depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter defendido, num jantar com jornalistas estrangeiros em Portugal, a necessidade de reparações às ex-colónias por abusos ou crimes cometidos durante a época colonial. Agora, o processo que já deu entrada na Assembleia da República, terá de ir a votos nos próximos dois dias, mas não deverá sair do papel. Apenas o voto favorável do PSD e do PS garantiria a continuidade e ambos os partidos já se mostraram indisponíveis para viabilizar a iniciativa.