É difícil entrevistar Marcus Santos: as perguntas do jornalista e as respostas do vice-presidente da distrital do Chega no Porto são constantemente interrompidas por militantes do partido – e até deputados – que param para felicitar o dirigente pelo discurso que fez horas antes no palco do VI Congresso do partido, em Viana do Castelo.
Marcus é brasileiro, negro, e já no último congresso tinha feito um dos discursos mais aplaudidos da noite. A retórica, que repetiu este sábado em Viana do Castelo, é simples: o Chega não é um partido racista nem xenófobo, como acusam muitas vozes da sociedade civil, porque se fosse não teria dirigentes estrangeiros nas suas fileiras.