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"Nem radical, nem moderado", o socialista Pedro Nuno Santos é candidato a primeiro-ministro e depois logo se vê

Pedro Nuno Santos venceu as eleições diretas do PS com 62 %. No discurso de vitória evitou falar da geringonça e tentou dar sinais de moderação. Elogiou António Costa e acredita que é a “abraçar, agarrar e tocar” que vai mobilizar o país

Nuno Fox

“O que importa é primeiro ganhar as eleições. Logo trataremos de arranjar uma solução para governar” - este será em resumo o estado de espírito de Pedro Nuno Santos, o novo secretário-geral do PS, eleito este sábado com 62% dos votos. O socialista, que enquanto secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares foi um dos protagonistas da chamada “geringonça”, quis, no discurso de vitória fugir às questões sobre alianças eleitorais e teve um discurso, longo, mas pouco focado, em que sobretudo agradeceu a vitória, manifestou o seu apreço por António Costa e tentou deixar sinais de moderação.