É preciso “não esmorecer” e “não ter medo”. As sondagens podem continuar a mostrar um PSD estancado, as “vozes muito críticas” podem continuar a dizer que não há alternativa e até as propostas do partido podem continuar a acabar em notas de rodapé. Se o caminho é longo, é preciso um passo de cada vez. E o de Luís Montenegro torna-se mais claro em semanas como esta, em que andou a percorrer o distrito de Setúbal junto das bases: olhar para dentro, “reconciliar o partido”, galvanizá-lo aqui e ali e usar o tempo a seu favor. Ou, no jargão político, arregimentar as tropas até às europeias, o primeiro teste a sério do homem que não se cansa de repetir que vai ser primeiro-ministro.
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