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PS quer eleições antecipadas nos Açores, mas ainda não apresenta moção de censura

Partidos trocam acusações sobre instabilidade política. Representante da República apelou ao regular funcionamento das instituições e Marcelo já disse que dissolução não se coloca “neste momento”

Vasco Cordeiro, presidente do PS-Açores, este domingo depois da vitórias nas eleições regionais
MÁRIO CRUZ / LUSA

O impasse açoriano está para durar. Ninguém quer ser o causador de eleições antecipadas, embora muitos as desejem. Mas nem PS nem Bloco de Esquerda — os partidos que já as pedem abertamente — consideram apresentar para já uma moção de censura que as poderia precipitar.

Apenas o Presidente da República pode convocar eleições antecipadas. “Não se coloca a questão neste momento”, já disse Marcelo Rebelo de Sousa. A dissolução poderia ter origem em dois instrumentos políticos: a rejeição de uma moção de confiança, apresentada pelo Governo regional, ou a aprovação de uma moção de censura, proposta pela oposição com a aprovação da maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções. Ambas as hipóteses estão, para já, descartadas.