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A “loucura de amor” pelo líder e a vontade de suceder à “República dos Compadres”: Ventura já vislumbra a “Terra Prometida”

No primeiro dia da V Convenção Nacional do Chega, em Santarém, o presidente recandidato disse que deixar agora a liderança não seria “desprendimento” mas “cobardia”. Nas intervenções dos delegados, Marcelo foi apelidado de “traidor” e o ministro da Economia de “rapaz”. Também houve um questionário com quatro perguntas (em vez de 36) para atestar a “idoneidade” e a permeabilidade dos militantes à “corrupção”

TIAGO MIRANDA

O primeiro dia da V Convenção Nacional do Chega foi ameno. O discurso de arranque pela voz do líder estava marcado para as 21h30, mas o início foi atrasado cerca de 30 minutos por falta de quórum: o auditório principal do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, em Santarém, ainda estava pouco preenchido, sensivelmente a um terço da capacidade, e assim continuou após a chegada de André Ventura – ao som das palmas dos delegados e da música apoteótica que sempre acompanha os eventos do partido.