Marcelo Rebelo de Sousa promete ser rápido quando houver documento fechado sobre as leis laborais, para perceber se há dúvidas constitucionais ou não. Para já, diz que tudo o que lhe compete é saber se as soluções propostas cabem na Lei Fundamental. Até setembro, pelo menos, terá de esperar, uma vez que as reuniões na Concertação Social estão marcadas só para depois das férias. Se são mais à direita ou mais esquerda, é uma opção do Governo de turno, diz o Presidente: “O povo quer numa certa fase esquerda, experimente-se esquerda. O povo quer noutra fase direita, experimente-se direita. Depois se verá se o povo quer mais direita no futuro ou quer um outro tipo de esquerda no futuro. Isso chama-se democracia”, afirmou por estes dias, numa visita aos Açores cheia de peripécias.
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“O progresso só é legítimo quando é também justo”: candidatos presidenciais entre o silêncio e o veto assumido às leis laborais
Marcelo Rebelo de Sousa aguarda pelo texto final, que só deve chegar ao Parlamento depois do verão ou mesmo no final do ano. Entre os candidatos presidenciais, há quem opte pelo silêncio e reserve posição, há quem não hesite em defender que o Presidente deve vetar as alterações propostas pelo Governo e há quem critique e acredite que podem estar a violar direitos fundamentais