O país suporta em impostos e contribuições para a Segurança Social o equivalente a 38% do Produto Interno Bruto (PIB): é o peso mais elevado de uma década, segundo dados do Eurostat, o gabinete de estatísticas europeu. E é igualmente verdade que Portugal tem uma carga fiscal abaixo da média da União Europeia (41%), e muito distante de países como França (48%), Bélgica (46%) e Áustria (44%), sinaliza, numa publicação recente no LinkedIn o Instituto Mais Liberdade, uma organização sem fins lucrativos, cuja missão é “promover os principais pilares da democracia liberal e fomentar a literacia económica e financeira”. Tal não significa, porém, que os portugueses estejam em vantagem, já que o nosso país “é o quarto do espaço comunitário onde o esforço fiscal é maior”, atrás de Grécia, França e Croácia.
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Pagamos impostos a mais ou estão mal distribuídos?
Portugal tem uma carga fiscal menor do que a média europeia - embora os 38% em percentagem do produto interno bruto sejam o valor mais elevado numa década -, mas os salários baixos auferidos pelas famílias implicam um maior sacrifício para pagar impostos e as contribuições sociais do que na maioria dos Estados-membros