A saúde e, em especial, a presença dos privados na saúde, é o tema que mais cria cisão entre esquerda e direita nas propostas apresentadas pelos partidos para as próximas eleições legislativas. Se há consenso sobre a existência de uma crise instalada nesta área basilar do Estado, a fórmula para a resolver tem dividido os partidos: há quem ache que o Serviço Nacional de Saúde deve absorver mais investimento, quem acredite não haver saída se não existir maior contratualização de serviços aos privados e quem queira mesmo privatizar o SNS.
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SNS mais rico, mais produtivo e mais contestado. É preciso mais privado para melhorar a saúde?
Entre as propostas dos vários partidos para a saúde, é a maior ou menor intervenção do privado o que divide a direita da esquerda. Com um país envelhecido, a precisar cada vez mais de cuidados de saúde, a aproximar-se de um pico de aposentações de médicos e com 1,7 milhões de pessoas sem médico de família, será que o setor privado ajudaria a melhorar o acesso?